Tabela de Intervalos

Intervalo é definido como a diferença entre duas notas, ou a distância entre uma nota e outra. Sua classificação depende de duas propriedades: 

• Número do intervalo: dado pela quantidade de notas contidas de um ponto a outro, considerando-se o conjunto das 7 notas musicais. Exemplo: entre uma nota do3 e uma nota fa3, contam-se 4 notas (do-re-mi-fá), isto é, um intervalo de quarta. Da mesma maneira, de fá5 a si5 contam-se 4 notas (fá-sol-lá-si), isto é, outro intervalo de quarta.
• Qualidade do intervalo: maior, menor, justo, diminuto ou aumentado. Os intervalos justos são os de 4a, 5a e 8a. Os intervalos maiores ou menores são os de 2a, 3a, 6a e 7a. Todos os intervalos podem ser diminutos ou aumentados. A qualidade de um intervalo é determinada pela quantidade de notas contidas de um ponto a outro, considerando-se o conjunto de 12 semi-tons.

A tabela a seguir apresenta a classificação dos intervalos no âmbito de uma oitava (intervalos simples). São enarmônicos todos os intervalos em uma mesma linha.

4'33", de J. Cage

Obra: 4'33"
Compositor: John Cage
Período: Séc. XX

Com regência de Lawrence Foster a frente da BBC Symphony Orchestra.

Com interpretação do pianista David Tudor, o mesmo que estreou 4'33" em 1952. 

(No início, há um comentário de John Cage e, ao final, Tudor descreve a reação do público na estréia da peça.)

Funções Estruturais da Harmonia

Funções Estruturais da Harmonia
Autor: Arnold Schoenberg
Editora: Via Lettera Ed., 2004 (português), ou Faber and Faber Ed. 1999 (inglês).

Escrito quando Schoenberg lecionou na Universidade de California, Los Angeles. O livro comprime uma vasta quantidade de conteúdo em poucas páginas. Com muitos exemplos musicais, aborda cada assunto de maneira bastante técnica, concisa e pontual. Para tirar bom proveito do livro, é imprescindível que o aluno execute cada exemplo musical ao piano a medida que progride em seu estudo.


Links para download de uma edição inglesa:

http://docentes2.uacj.mx/museodigital/teoria/Teoria_musica_2/Schoenberg%20Arnold_Structural%20Functions%20of%20Harmony.pdf
http://search.4shared.com/postDownload/pS6r241e/schoenberg_arnold_-_structural.html

Don Quichotte à Dulcinée, de M. Ravel

Obra: Don Quichotte à Dulcinée
Compositor: Maurice Ravel (1975-1937)
Período: Século XX

Barítono: José Van Dam

Piano: Dalton Baldwin

Dicas para a escuta: Atenção à alternância entre compassos binário composto (6/8) e ternário simples (3/4), presente em toda a peça. Os compassos possuem a mesma duração total (mínima pontuada), porém apresentam métricas diferentes. No compasso 6/8 temos dois tempos de semínima pontuada (subdividida em 3 colcheias) enquanto no compasso 3/4 temos três tempos de semínima simples (subdividida em 2 colcheias).

Uma breve história da música

Uma breve história da música

Autor: Roy Bennet

Editora: Jorge Zahar Ed., 1986.

Como diz o nome, trata-se de uma breve história da música ocidental erudita. Depois de uma introdução de apenas uma página e meia, Roy Bennet aborda de maneira sintética a produção musical da Idade Média, do Renascimento, do Barroco, Clássico, Romântico e Século XX. No inicio de cada capítulo há uma linha do tempo e no fim uma série de diretrizes para o estudo e audição do repertório de cada um dos períodos. Para quem nunca leu ou ouviu muito a respeito da história da música, este livro pode ser útil ajudando o leitor a procurar o que escutar e como escutar.

Dica: Ao adquirir o livro, tenha atenção e compre somente a edição que saiu com a capa azul e não cor-de-rosa! A edição cor-de-rosa contém erros terríveis de tradução.

A new approach to sight singing

A new approach to sight singing

Autores: Sol Berkowitz, Gabriel Fontrier e Leo Kraft
Editora: W. W. Norton & Company, 1997 (4a Ed.)

Excelente livro de solfejo. O livro não é linear, e seus vários tipos de exercício – como as melodias, os duetos e as improvisações – são divididos em quatro seções em ordem de dificuldade crescente. As melodias da seção 1 devem ser estudadas junto com as improvisações e duetos da seção 1; as melodias da seção 2 devem ser estudadas com as improvisações e duetos da seção 2 e assim por diante. O ponto forte deste livro são as melodias, que preparam o aluno para a leitura do repertório tonal sem apelar para as invencionices neo-modais de outros métodos.

Dica: Você pode adquirir este livro numa edição usada e em bom estado por um preço muito baixo (cerca de 5 dólares) em sebos americanos que possuem serviço de vendas online como Amazon e Alibris, entre outros.

Pozzoli: Guia Téorico e Prático – Partes I, II, III e IV

Pozzoli: Guia Téorico e Prático – Partes I, II, III e IV (Unicamp e FASM)

Autor: Ettore Pozzoli

Editora: Ricordi

Um dos livros mais populares no Brasil para estudo de leitura rítmica e melódica, o Pozzoli é dividido em dois volumes. O primeiro (que reúne as Partes I e II), é dedicado exclusivamente à leitura rítmica, e o segundo (que reúne as Partes III e IV), à leitura melódica. Para a leitura rímtica, Pozzoli aposta na memorização de algumas células (apresentadas no topo da página de cada série), compostas sempre por combinações de um conjunto limitado de figuras rítmicas. Com isso, cada série propõe ao estudante o solfejo extensivo de um certo modelo e de suas variações. O método pode ser útil para um aprendizado inicial de divisão rítmica mas apresenta muitas deficiências. Se trabalhado sem o um olhar atento, o método pode facilmente incutir no estudante uma série de vícios e uma compreensão limitada e equivocada a respeito do ritmo e do tempo musical. O volume dedicado à leitura melódica propõe algo similar ao método proposto para a leitura rítmica, com solfejos de melodias tonais em modo maior e em modo menor. Cada uma das séries apresenta um conjunto de melodias que enfocam um determinado intervalo. No decorrer do volume há também séries que propõe melodias onde dois ou mais intervalos aparecem combinados.