4'33", de J. Cage

Obra: 4'33"
Compositor: John Cage
Período: Séc. XX

Com regência de Lawrence Foster a frente da BBC Symphony Orchestra.

Com interpretação do pianista David Tudor, o mesmo que estreou 4'33" em 1952. 

(No início, há um comentário de John Cage e, ao final, Tudor descreve a reação do público na estréia da peça.)

Don Quichotte à Dulcinée, de M. Ravel

Obra: Don Quichotte à Dulcinée
Compositor: Maurice Ravel (1975-1937)
Período: Século XX

Barítono: José Van Dam

Piano: Dalton Baldwin

Dicas para a escuta: Atenção à alternância entre compassos binário composto (6/8) e ternário simples (3/4), presente em toda a peça. Os compassos possuem a mesma duração total (mínima pontuada), porém apresentam métricas diferentes. No compasso 6/8 temos dois tempos de semínima pontuada (subdividida em 3 colcheias) enquanto no compasso 3/4 temos três tempos de semínima simples (subdividida em 2 colcheias).

Para compreender as músicas de hoje

Para compreender as músicas de hoje

Autor: Henry Barraud.

Apesar dos problemas conceituais – compreensíveis, dada a complexidade do tema e por se tratar de uma introdução – o livro trata dos acontecimento que se sucederam desde o fim do século XIX até os anos 60, de maneira interessante e com espírito verdadeiramente investigativo, discorrendo sobre os estilos musicais cada vez mais ecléticos e individualizados que surgiram no século XX do ponto de vista do compositor, dando assim uma dimensão da capacidade criadora do homem no universo da arte mais abstrata de todas, a música. Deve-se ter atenção durante a leitura pois o livro traz alguns equívocos com relação à análise dos modos e escalas que, em sua maioria, aparecem nomeados de maneira equivocada. Apesar disso, por conter os exemplos musicais impressos, o leitor poderá esclarecer suas dúvidas diretamente nas partituras. Acompanha CD com exemplos.

A música moderna: uma história concisa e ilustrada de Debussy a Boulez

A música moderna: uma história concisa e ilustrada de Debussy a Boulez (USP e Unicamp)

Paul Griffiths

Editora: Jorge Zahar, 1989.

Assim como no livro de Henry Barraud, Griffiths  investiga os acontecimentos que se sucederam a partir do início do século XX. De maneira introdutória e, portanto, sem muita profundidade, o autor discorre a respeito de compositores como Mahler, Debussy, Stravinsky, Satie, Alban Berg, Anton Webern, Charles Ives, Edgar Varèse, Olivier Messiaen, John Cage, Stockhausen e Boulez, desvelando as contribuições individuais de cada um e levando em conta o espírito de sua época.